A Justiça do Estado de São Paulo determinou que a empresa médica Amico Saúde, sediada em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, indenize em R$ 200 mil uma mulher que foi submetida a tratamento de uma metástase óssea inexistente por seis anos devido a um erro médico no diagnóstico e tratamento.
O caso teve início em junho de 2010, quando a paciente recebeu corretamente o diagnóstico de câncer de mama e passou por uma mastectomia alguns meses depois, aos 54 anos. Contudo, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou erroneamente a presença de metástase óssea, levando-a a iniciar um tratamento com quimioterapia.
A descoberta foi respaldada por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo. Em contrapartida, um exame realizado na mesma época do diagnóstico equivocado indicava "baixa probabilidade de acometimento ósseo secundário à doença de base".
A sentença, confirmada pelo Tribunal de Justiça, aponta a anotação equivocada no prontuário médico e destaca a incerteza sobre se a negligência foi pura ou uma medida para economizar em novos exames. O documento destaca que a paciente teve seu curso de vida alterado devido a uma doença gravíssima inexistente, resultando em grande angústia psicológica, dor crônica, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação nos movimentos da perna.
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