Mulher tem parto 'apressado' em corredor de hospital; fotos

O bebê nasceu menos de 25 minutos após bolsa se romper

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A fotógrafa Tammy Karin divulgou neste sábado (3) as imagens de um parto emocionante nos Estados Unidos: a mãe e o pai correram, mas não conseguiram chegar a tempo para ter o bebê no quarto de hospital. Precisaram ter o filho no corredor da emergência. O pequeno Maxwell realmente estava ansioso para chegar ao mundo. O parto ocorreu em 24 de julho do ano passado.

Jesica Wright Hogan, até então mãe de cinco meninas, conta que "desde o início, a gravidez de Max foi no mínimo imprevisível". Ela disse que ficou surpresa por ter tido poucas dificuldades até as 37 semanas. "Não era totalmente tranquila, mas muito mais que as minhas gravidezes anteriores", disse.

As contrações começaram no dia 19 de julho. Jesica relata, em post no blog da fotógrafa, que foi ao hospital por volta das 5h da manhã. As contrações ocorriam a cada 3 minutos, quando surgiram três centímetros de dilatação. "Achamos que estávamos nos estágios iniciais de receber o último bebê da nossa família", escreveu.

Depois de quatro horas de trabalho na banheira e caminhada pelos salões da emergência, ela e o marido decidiram manter o plano de um nascimento natural e livre de intervenção. Eles escolheram deixar o hospital, já que estavam sem progresso e as contrações ficaram mais espaçadas. Os dias seguintes foram de estimulação.

"Passamos os dias caminhando, indo para a piscina com nossas filhas e completando pequenos projetos ao redor da casa. Tive contrações temporárias todas as noites, que não me deixavam dormir", disse Jesica.

"Eu estava perdendo a fé de que o meu corpo soubesse o que estava fazendo. No domingo (23 de julho), passamos quase todo o dia na piscina e à noite ficamos com a minha sogra, pintando as unhas enquanto assistíamos 'Game of Thrones", completou.

A mãe disse que chegou a avisar o marido que estava tendo novas contrações mais tarde, mas que elas não significavam muita coisa. Jesica ficou acordada até as 2h. Ela disse que chegou a escrever para um grupo de outras grávidas, se queixando das contrações e do medo de não chegar ao hospital a tempo.

"Ah, essa intuição é real. Se eu tivesse dado crédito para essa voz que estava na minha cabeça naquela noite! No lugar disso, decidi finalmente que iria dormir um pouco, certa de que saberia quando era a hora. Afinal, era meu 6º bebê", escreveu Jesica.

Ela acordou cerca de 1 hora depois, com uma longa contração. Disse ao marido: "Travis, acho que é isso". Pediu ajuda para sair da cama, quando a bolsa rompeu.

"Meu Deus, não vamos conseguir chegar. Vamos ter esse bebê em casa", disse no momento. Jesica relatou que as contrações passaram de "desconfortáveis" para "dolorosas em um piscar de olhos". Ela disse que o marido garantiu que conseguiriam chegar ao hospital. Ele desapareceu por poucos minutos, "que pareceram uma eternidade", quando voltou com a mala do bebê e o necessário para sair de casa.

O pai dirigiu rapidamente até o hospital e a mãe mandou uma mensagem para a fotógrafa, Tammy. Entre sair de casa após a bolsa romper e chegar ao hospital foram menos de 25 minutos. Quando chegou ao local, Jesica disse que pensou: "Deus, ele já está aqui".

"Comecei a tirar minhas calças porque podia sentir meu corpo empurrando a cabeça do bebê para fora. Abaixei minha mão e senti a cabeça saindo. Olhei para o meu marido e disse: 'Travis, vá pegá-lo'!"

As enfermeiras chegaram correndo, ajudaram Jesica a se deitar. Com mais um impulso e com mais ajuda, o resto do corpo do bebê saiu. Max foi colocado no peito da mãe. "Estava totalmente apaixonada pela pequena pessoa deitada em mim, e mais apaixonada pelo meu marido que não perdeu a calma e manteve a palavra ao me levar ao hospital".

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