Mulher leva soco em protesto pelo fim do isolamento no RS; veja vídeo

Ato pedia intervenção militar e fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Agressões começaram depois que uma mulher tirou a roupa.

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Uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro terminou em confusão, na tarde deste domingo (19), em Porto Alegre. Os apoiadores se reuniram em frente ao Comando Militar do Sul, no Centro Histórico da Capital. O ato pedia intervenção militar e o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A confusão começou depois que uma mulher ficou nua. "Eu estava cobrindo a manifestação. De repente tem um menina negra enrolada na bandeira do Brasil em cima da mureta da igreja, próximo aos quartéis, e pra minha surpresa ela abre a bandeira e está nua. Comecei a filmar. Ela estava com mais quatro ou cinco pessoas. Ela desce da mureta e começam as agressões verbais, e daqui a pouco as agressões físicas. Filmei tudo, fiz o meu trabalho", disse o repórter cinematográfico.

Nas imagens é possível ver ele sendo agredido por um homem que usa uma bandeira do Brasil nas costas e um chapéu verde e amarelo. O manifestante deu um tapa no equipamento do fotógrafo enquanto fugia após agredir um outro grupo.

Segundo Botega, o repórter que estava com ele foi agredido verbalmente, e ambos ameaçados pelos manifestantes.

Próximo ao local, a Brigada Militar acompanhou a ação. A BM informou que não foi avisada, e que soube da manifestação pelo setor de inteligência. De acordo com o comandante do 9º BPM, coronel Luciano Moritz, desde o decreto estadual, ainda não havia sido registrada aglomeração de pessoas como aconteceu neste domingo.

"Este evento não estava autorizado pelo órgão responsável da prefeitura, que é a Secretaria de Eventos. A BM acompanhou à distância, tendo em vista a aglomeração de pessoas. Transcorreu dentro da normalidade, apenas um fato isolado de uma moça que retirou a roupa, mas ao resto, todo o evento, transcorreu dentro da normalidade. A BM estava próxima, mas não foi acionada", contou.

Segundo ele, policiais foram até o local e conversaram com as pessoas presentes, pedindo que se dispersassem para respeitar as determinações do decreto. Não houve registro de ocorrência.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) informou que foi comunicada e acompanhou o deslocamento das pessoas, garantindo bloqueio de vias e outras manobras para assegurar segurança no trânsito.

A Brigada Militar não divulgou o número de manifestantes que participaram do ato.

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