A dona de casa, Maria do Carmo, 37, foi recebida na maternidade do Promorar no último domingo, 23. Depois de algumas horas da sua entrada com diversas tentativas de realização do parto, faleceram mãe e bebê.
Maria do Carmo foi levada para a enfermaria por volta das 07h. Informações do esposo da vítima apontam que o médico chegou atrasado ao local de atendimento. Familiares cogitam a possibilidade de negligência médica, considerando que a mulher estava sem pulso e praticamente sem respiração. ?Eles levaram ela para tentar retirar a criança, mas ela estava morta?, lamenta o esposo.
Tendo tomado conhecimento do caso, a delegada Vilma Alves conversou com os médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML), o intuito era investigar possibilidades de violência doméstica. ?Ela era uma moça jovem, de 37 anos, e sabia da importância do pré-natal, mesmo assim não o fez.
A morte dela não foi provocada, e sim natural. Conversei com pessoas da família e, de fato, não houve espancamento ou qualquer tipo de agressão. A sua morte foi apenas negligência.
Ela descobriu que Maria do Carmo era portadora de Síndrome de Hellp, uma doença rara que acomete mulheres grávidas ?comprometendo o fígado pelo desenvolvimento de bolsas de sangue que não se desmancham. Essa doença provoca dores e acelera o parto?, conclui.