Leanne Gilder, de 26 anos, é acusada de oferecer cocaína e álcool para uma estudante de 14 anos em Manchester, na Inglaterra. Após drogar a garota, Leanne a vendeu para Michael Booth por cerca de R$ 190 (60 libras).
Com o pagamento, Booth poderia abusar sexualmente da menina no banco traseiro de sua van.
Leanne está sendo julgada pela corte de Manchester e, em depoimento, negou ter explorado a garota. Booth admitiu que teve relações com a menina, mas que pensou que ela tinha 18 anos.
Em entrevista gravada e apresentada aos júris, a garota contou que deve ter desmaiado por causa da droga e, quando acordou, Booth estava se vestindo dentro do carro.
? Eu não sabia o que estava acontecendo, eu não queria. Eu estava em transe por causa da droga, com medo. Eu queria a minha mãe.
O caso, que aconteceu em outubro de 2010 mas que está só agora sendo julgado, começou quando a menina viajou até Manchester e encontrou Leanne. As duas já tinham se visto duas vezes em Londres e concordaram em passear pela cidade.
Leanne, então, deu bebidas e cocaína à menina. Testemunhas dizem que as duas foram vistas no Manchester?s Gay Village (Vila Gay de Manchester, em tradução livre), onde Leanne obrigou a estudante a entrar na van de Booth.
Segundo o jornal Daily Mail, a vítima disse que, depois de ser abusada, teve que ouvir Leanne reclamando que ela ?só tinha rendido 60 libras?.
Ainda de acordo com o jornal, Booth voltou ao mesmo local naquela noite para ter relações sexuais com a menina, que se recusou a entrar no carro novamente.
Leanne disse à polícia que viu na garota ?uma fonte útil de dinheiro?, por isso armou o encontro entre a estudante e Booth.
O advogado da acusada, Richard Orma, disse à corte que a garota contou ?um pacote de mentiras? e enfatizou os momentos em que a menina poderia ter alertado a polícia ou fugido depois do primeiro abuso.
A vítima foi encontrada na rua onde foi levada por Leanne no dia seguinte ao crime.
Leanne nega que incitou um caso de prostituição. Booth, por sua vez, nega que cometeu abuso sexual ou que pagou por serviços sexuais de uma menor de idade.