Alexsandra Lima da Silva, de 44 anos, iniciou seu tratamento contra o câncer de mama há um ano, em fevereiro de 2018. Desde dezembro, ela começou a tomar um novo medicamento conhecido como Capecitabina ou Xeloda, que ela recebe através do Hospital Universitário, onde faz seu acompanhamento. O problema é que os medicamentos que Alexsandra possui tem previsão para acabar hoje e, ao mesmo tempo, o produto está em falta no hospital, o que coloca em risco o tratamento.
O uso da Capecitabina funciona por meio de ciclos, onde o paciente toma o medicamento durante 14 dias e, em seguida, faz uma pausa de sete dias, antes de voltar a ingerir o remédio. Alexsandra conta que no último dia 22 de fevereiro foi até o hospital em busca do medicamento para continuar seu próximo ciclo, mas descobriu que o produto estava em falta.
“Nesse momento, o tratamento foi interrompido uma primeira vez, já que eu tinha ido lá para pegar os novos comprimidos e voltar para o ciclo de medicação. Somente no dia 01 eu voltei lá no Hospital Universitário e eles falaram que uma quantidade pequena havia chegado, mas para poder distribuir para todos eles iriam entregar em pequenas quantidades”, conta Alexsandra.
Devido a isso, o tratamento de Alexsandra corre o risco de ser interrompido mais uma vez, já que os medicamentos estão acabando antes do tempo necessário para se completar os 14 dias. “A questão é que não sou somente eu, tem várias outras pessoas que estão em uma situação semelhante, esperando o mesmo remédio. Estou falando com a imprensa para ver se consigo uma ajuda, já que me falaram no hospital, na manhã da quinta-feira, que ainda não existe uma previsão de chegada do remédio”.
Alexsandra conta que no hospital foi informada que o pedido foi realizado, mas o fornecedor atrasou a entrega e não deu uma previsão, por isso o medicamento está em falta. O valor do remédio para ser adquirido por fora do sistema de saúde é muito elevado, uma caixa com 120 comprimidos pode chegar ao valor de R$ 3.500.
“Isso está muito fora do meu orçamento, então não tenho como adquirir os remédios pagando por eles, por isso estou procurando doações de pessoas que tenham o medicamento em casa, mas que não utilizaram todos os comprimidos e possam doar. Se aparecer alguém, basta entrar em contato comigo pelo meu telefone que eu mesma vou buscar”, fala Alexsandra. Interessados em ajudar Alexsandra a continuar seu tratamento podem entrar em contato através do telefone (86) 9 9476-9357.
“Não é um pedido só para mim, se você conhecer alguém nessa situação e puder ajudar, faça isso, pois melhora muito a saúde da pessoa”, conclui.