O Ministério Público do Piauí (MP-PI) irá solicitar a prisão preventiva de Johnny Pessoa, acusado de agredir a ex-namorada Karinny Beatriz na última sexta-feira no bairro Macaúba, na zona Sul de Teresina. O suspeito chegou a ser preso, mas foi solto e causou revolta ao postar em uma rede social que estava “livre, leve e solto”.
De acordo com o promotor Francisco de Jesus Lima, do Ministério Público, o próximo procedimento será solicitar a prisão preventiva, visto que se configura o crime de violência doméstica.
Solto após fiança , o acusado de cometer a violência fez uma postagem debochando da situação. Na publicação, feita no Facebook, muitas pessoas comentaram indignadas e ainda criticaram a postura da justiça brasileira.
As agressões
Segundo a vítima, o ex-namorado teria ficado com ciúmes após ela receber uma mensagem de um amigo. Ela, que havia sofrido um acidente de motocicleta horas antes às agressões, disse ter sido convencida pelo homem a deixar o hospital antes de ser atendida por um médico.
“Mais cedo ele tinha visto uma mensagem de uma amigo meu no status do whatsApp em que ele falava: “nossa, está bonita. Pena que está namorando”. Aí, ele ficou estranho o dia inteiro por causa desta mensagem. Eu tenho marcas no meu corpo todo por conta da barra de ferro. Ele me tirou do hospital, eu estava esperando o médico cirurgião, porque eu fraturei o nariz e ele me convenceu a ir embora do hospital junto com ele, quando chegou em casa começou toda essa confusão. Os policiais chegaram em minha casa, ele estava com uma barra de ferro, me agredindo. Ele foi pego em flagrante e os policiais tiveram que arrebentar o cadeado”, relatou, em entrevista a Rede Meio Norte.
Jonhy Pessoa negou as afirmações da ex-namorada e disse que os hematomas que a jovem tem no corpo são oriundos do acidente que ela sofreu.
“De forma nenhuma eu agredi a Karinny, ela tem consciência desse fato. O hematomas no rosto dela é de decorrência do acidente de moto, porque ela não sabe pilotar moto e ainda por cima estava embriagada. Teve o atendimento dela no Samu, a entrada dela no HUT, tem todo o prontuário. Os policiais que chegaram lá, acompanharam todo o processo para tentar me tirar de dentro de casa, porque na hora em que eles chegaram viram que eu queria sair de casa e tentaram abrir o portão com o cacetete deles e tinha lá uma barra de ferro e eles viram quando eu peguei para tentar abrir. Em nenhum momento eu agredi ela”, afirmou.