O Ministério Público do Piauí, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Teresina, realizou nesta quarta-feira (12/05), uma nova audiência, na modalidade remota, com o TCE e os representantes da saúde do Município de Teresina e dos Conselhos de Classe. O intuito é dar continuidade ao debate sobre a execução do Plano de Vacinação contra a Covid-19 na capital.
O Promotor de Justiça Eny Pontes, que responde pela 12ª PJ, iniciou a reunião levantando o debate sobre estratégias que podem acelerar a logística do processo de vacinação. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) apresentou novos locais de imunização e as últimas atualizações sobre os grupos que estão sendo vacinados, como o de pessoas que possuem comorbidades e o de acadêmicos e residentes da saúde que estão realizando estágio em unidades de saúde.
A vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI), Mírian Parente, trouxe para a reunião a preocupação com o número de óbitos de gestantes na Maternidade Evangelina Rosa e solicitou a vacinação das gestantes de alto risco atendidas no Instituto de Perinatologia.
Outra pauta levantada foi sobre os agendamentos de vacinação nas UBS e o que é feito com as sobras de doses das pessoas que não conseguiram comprovar o seu grupo de risco, por exemplo. Em resposta, a FMS informou que as poucas doses são utilizadas para vacinar outros segmentos prioritários que fazem parte dos grupos contemplados, mas que ainda não foram imunizados.
Durante a reunião, também foi debatido sobre as novas remessas de doses que chegarão com orientações para vacinar dois novos grupos de profissionais. Foi ressaltada a importância da plena cobertura vacinal dos profissionais de saúde, especialmente os que atuam na assistência à pacientes com Covid-19, antes de iniciar a imunização de novas categorias. Com isso, soluções para a vacinação neste cenário de doses limitadas e logísticas das doses que irão chegar foram discutidas.