O Ministério Público por meio da comarca de Apodi, na região Oeste do estado do Rio Grande do Norte, gerou uma discussão polêmica por propor um destino polêmico para os jumentos apreendidos nas estradas. A ideia é abater os animais e utilizar a carne para alimentação nos presídios do Estado.
A ideia é do promotor Sílvio Brito. Ele explicou que destinar a carne de jumento para consumo humano pode ser a forma de tirar esses animais das rodovias. O caso traz á tona uma discussão antiga: o destino dado para os animais apreendidos nas estradas.
Segundo o promotor, os animais servidos serão vermifugados. “É uma carne segura. Nós não estamos apreendendo o animal e levando para a panela, há uma preocupação com os cumprimentos das normas dos Ministérios da Saúde e da Agricultura”, assegurou.
Contudo o uso da carne de jumento para consumo humano não é consenso. Representantes da ONG Defesa da Natureza e dos Animais (DNA) alegam que se os jumentos forem consumidos poderão entrar em extinção.
Os ambientalistas defendem que é preciso ação do poder público para solucionar o problema do alto número de jumentos nas rodovias que acabam causando acidentes, mas que o abate e consumo humano não é a melhor alternativa.
O promotor, por sua vez, garante que foram seguias as exigências do Ministério da Saúde. “Os jumentos passaram por tratamento, estavam confinados na Associação de Proteção dos Animais com acompanhamento veterinário, não há riscos”, disse.