MP pede arquivamento do inquérito da ação da PM no caso Eloá

O ex-namorado da jovem, Lindemberg Alves, 22 anos, invadiu o apartamento de Eloá e a manteve por mais de 100 horas em cárcere privado

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O promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo Waldevino de Oliveira informou nesta quinta-feira que pediu o arquivamento do inquérito policial militar que investiga a atuação da polícia no caso do sequestro e morte da adolescente Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, em Santo André, em outubro de 2008.

Na época, o ex-namorado da jovem, Lindemberg Alves, 22 anos, invadiu o apartamento de Eloá e a manteve por mais de 100 horas em cárcere privado. Uma amiga da adolescente também ficou no local. No desfecho, com a invasão da polícia, Lindemberg baleou Eloá, que morreu mais tarde no hospital.

Oliveira afirmou que analisou o inquérito e concluiu que os policiais não agiram com imprudência, negligência ou imperícia, e nem faltaram com cautela. "Muito pelo contrário, os policiais tiveram excesso de cautela, tanto que demoraram mais de 100 horas para invadir. Quem optou pelo desfecho trágico foi Lindemberg", disse. O promotor espera que o juiz do Tribunal Militar decida sobre o pedido, feito em 8 de abril, até a próxima quarta-feira.

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