O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu, nesta segunda-feira (26), a prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado, de seis envolvidos no caso da morte do jogador Daniel. A informação foi confirmada pelo promotor João Milton Salles. Todos estão presos temporariamente.
O pedido do MP-PR deixa de fora apenas Eduardo Purkote Chiuratto, que teve a prisão temporária revogada pela Justiça.
O empresário Edison Brittes Júnior confessou ter matado Daniel.Edison Brittes alegou que o jogador tentou estuprar Cristiana Brittes, esposa do empresário. Contudo, o delegado Amadeu Trevisan já afirmou que não houve tentativa de estupro.
Cristiana Brittes está entre os presos. Ela será denunciada por homicídio junto de Edison Brittes, Eduardo da Silva, Ygor King e Willian David da Silva pela morte do jogador, segundo o promotor Milton Salles.
Daniel foi encontrado morto, com o órgão sexual mutilado, em 27 de outubro, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O crime aconteceu depois da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, filha de Cristiana e Edison Brittes.
A comemoração começou em uma boate da capital paranaense na noite de 26 de outubro, uma sexta-feira. Depois, continuou na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais. Ali, Daniel começou a ser agredido, antes de ser levado ao matagal.
De acordo com o inquérito da polícia, Daniel foi agredido e morto após ter sido flagrado por Edison Brittes deitado na cama de Cristiana.
Antes do crime, Daniel a um amigo enviou mensagens e fotos deitado ao lado de Cristiana enquanto a esposa de Edison Brittes dormia.