Carlos André tem 33 anos e diz ter descoberto a sua opção sexual desde pequeno. ?Sempre fui menina de fazer as coisas de casa. Naquele tempo tinha gente que dizia que era doença, mas eu conquistei meu espaço e estou conquistando mais. O preconceito ainda existe, mas procuro sempre impor respeito?, disse.
O preconceito, de fato, ainda é bastante recorrente quando se fala em opção sexual. O tabu de um fato histórico ainda é uma grande barreira a ser enfrentada e tem sido motivo de lutas na conquista pelos direitos. Em Timon, grupos têm se movimentado para disseminar a ideia de liberdade sexual, mas o preconceito ainda existe, e quando não parte da agressão moral, chega a atingir a integridade física de muitos homossexuais.
Com o objetivo de quebrar esse preconceito, grupos começam a se formar em Timon para tentar quebrar os paradigmas que sustentam a homofobia. O grupo Alvorada é apenas um deles seguindo o perfil de muitas outras cidades brasileiras e foi responsável por realizar a Primeira Parada da Diversidade de Timon.
Em julho deste ano aconteceu a segunda edição do evento e contou com cerca de 400 pessoas. Embora o número seja relativamente pequeno se comparado a eventos de outros municípios maranhenses, para Carlos André, organizador, isso mostra que Timn precisa e tem como se destacar no âmbito dos movimentos a favor da conscientização pelos direitos dos homossexuais.