O tráfego de veículos entre as cidades de Teresina e Timon, pela Ponte Metálica, tem se tornado um problema cada dia maior e se agrava com o aumento da frota de veículos nas duas cidades. Quem precisa cruzar a ponte com frequência, reclama das longas filas de carros que se formam ao longo dela.
Diego Carvalho trabalha no Fórum de Timon e mora em Teresina, por causa disso, precisa fazer o percurso entre as duas cidades todos os dias, pelo menos duas vezes ao dia. Ele conta que a demora na ponte é enorme e os transtornos são muitos.
"Eu já fiquei até 40 minutos esperando que o trecho Teresina/Timon fosse aberto e eu pudesse passar. É sempre pior para quem vai de Teresina para lá.
Para quem volta, a demora é menor. Já teve vezes que eu preferi ir pela Ponte da Amizade, mesmo sendo muito mais distante para mim, para não ter que ficar parado na Ponte Metálica", disse.
Já a servidora pública Emília Xavier mora e trabalha em Teresina, mas tem parentes na cidade de Timon, para onde ela se desloca pelo menos três vezes na semana. E os problemas enfrentados por ela, são os mesmos de Diego.
"Apesar de ser pior nos horários de pico, não tem hora para os engarrafamentos nessa ponte. A qualquer hora que eu preciso ir em Timon, eu demoro muito", lamentou.
O tráfego de veículos no local hoje é regulado por agentes de trânsito da cidade de Timon. O diretor do Departamento Municipal de Trânsito da cidade, Jeremias Sampaio da Silva, explica que a ponte hoje é administrada pela Transnordestina e, no local, a prioridade é para a passagem do trem, mas foi liberada para o tráfico de veículos que trafegam entre Piauí e Maranhão.
"Como a passagem do trem é esporádica, a ponte foi cedida para o tráfego de veículos também. No entanto, como a ponte não comporta a passagem de mais de um carro por vez, esse tráfego precisa ser regulado.
Funciona como um semáforo que abre para um lado e fecha para o outro, só que, nesse caso, esse processo é realizado pelos agentes de trânsito", afirmou.
A demora se deve exatamente a isso, uma vez que um lado só é liberado para o tráfego, quando todos os veículos do outro lado já conseguiram passar pela ponte.
"A demora acontece porque em alguns horários, o fluxo é maior em um dos sentidos, então os veículos que estão em sentido oposto precisam esperar um pouco mais", explicou Jeremias.
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