O caso da pequena Amanda Vitória Monteiro de Moura, de 6 anos, que morreu nesta segunda-feira (17/04), por volta das 13h, após uma colisão entre a moto em que andava e uma caçamba, que trafegava no mesmo sentido, causou comoção no município de Campo Maior. O motorista do caminhão, identificado como Pedro, evadiu-se do local, mas horas depois se apresentou à polícia.
De acordo com informações, o depoimento do motorista do caminhão acabou por volta das 20h30. Em cima dos relatos, os agentes tentam desvendar as causas que teriam provocado o acidente que envolveu também o motociclista identificado por Renato Alves, padrasto da criança.
Em seu depoimento, o motorista declara que ambos os veículos circulavam na mesma direção no sentindo Cidade Nova /Centro pela BR-343, quando sentiu um impacto em um dos pneus traseiros de seu caminhão ao tentar entrar em uma conversão a direita na rua que dá acesso ao prédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, onde foi o local do acidente. No depoimento, Pedro Ibiapina teria dito que após o acidente, estacionou o veículo em frente ao SAMU e viu a criança sendo resgatada por uma senhora e que Renato estava aparentemente bem e de pé, versão essa contestada por amigos e parentes do motociclista.
Em versão colhida dos parentes e amigos, a cena é diferente. De acordo com eles, o que teria resultado o acidente foi a imprudência do motorista que teria batido na traseira da moto. No relato, eles declararam que a Polícia Rodoviária Federal esteve no local e registrou as marcas de freios e as circunstância que se encontra a moto, onde a parte mais danificada é a traseira.
Os parentes e amigos alegam a versão do motorista em dizer que o padrasto da criança ficou de pé após o acidente é mentira. Segundo eles, com o impacto o motociclista teria fraturado a bacia o que impossibilitou que Renato se levantasse após o acidente acontecer.
Em cima dos contraditórios, a Polícia Civil deve apontar após a averiguação dos fatos quem teria ocasionado o acidente que vitimou a criança.