Motorista é encontrado morto dentro de casa abandonada no Rio

Um deles é Matheus Calixto. Outro corpo ainda não foi identificado.

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Dois homens foram encontrados mortos dentro da comunidade do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira (01). Um deles foi identificado como sendo o de Matheus Calixto Ramalho, de 23 anos. 

Segundo a família, ele trabalhava como motorista de um aplicativo e, na noite da última segunda-feira, teria feito uma corrida do bairro de Inhaúma, na Zona Norte, para o bairro onde fica a comunidade e não voltou. O outro morto ainda não foi identificado.

A Polícia Militar confirmou que policiais do 27º BPM (Santa Cruz) foram acionados depois de receber a denúncia de que haviam dois corpos na Rua Jaú. Após constatarem o fato, os agentes isolaram a área para que uma equipe da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital fizesse a perícia. A Polícia Civil confirmou que um dos mortos é Matheus e através de nota, informou que "diligências estão em andamento para apurar as circunstâncias do crime".

De acordo com os familiares de Matheus, ele foi encontrado já sem vida no interior de uma casa abandonada. Acompanhada de um amigo, a mulher dele foi até o local e reconheceu o jovem. “O que minha mãe contou é que ele saiu para trabalhar. O mesmo disse para minha cunhada (mulher de Matheus). Ele havia feito uma corrida para Santa Cruz e saiu de Inhaúma. Lá, nós já o encontramos morto”, contou a irmã de Matheus, Rafaela Calixto. “Minha cunhada foi até lá com um amigo. Acharam ele dentro de uma casa. Não tinha mais nada, nem ninguém”, completa.

Matheus foi sepultado na tarde desta quarta-feira (01) no cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. “Está todo mundo muito abalado. Meu pais, minha mãe e meu irmão menor estão desolados. Não sabemos quem fez isso. Vamos entregar na mão de Deus”, disse Rafaela.

Não há detalhes ainda sobre quem o jovem estava transportando e o que aconteceu depois que chegou à Santa Cruz. Matheus cumpria pena após ter sido condenado a cinco anos pelo crime de roubo qualificado, pois estaria conduzindo um veículo envolvido num assalto.

“Ele já tinha a liberdade condicional dele. Pelo que eu sei, desde então, estava seguindo na linha. Antigamente , se envolveu com coisas erradas, mas agora estava com uma vida boa, normal. Têm coisas que a gente faz escondido do pai e da mãe, aqui para a gente ele poderia ser uma coisa, e fora ser outra”, argumentou a irmã. “Dizia que trabalhava (com transportes). Até a mulher dele até financiou um carro para ele poder trabalhar”.

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