O premiê do Haiti, Jean-Max Bellerive, disse nesta quarta-feira (13) à rede CNN que teme que o número de mortos pelo terremoto que atingiu o país na tarde de terça supere 100 mil pessoas. O número equivale a mais de 1% da população do país da América Central.
O Comando do Exército confirmou a morte de 11 militares brasileiros no Haiti, vítimas do tremor de magnitude 7. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.
O abalo devastou a capital, Porto Príncipe, e afetou a estrutura de telecomunicações no país. As informações sobre vítimas e danos ainda são desencontradas.
Bellerive disse que, apesar de a capital ter ficado devastada, com milhares de prédios destruídos, a população está se comportando "com calma".
"As pessoas estão se ajudando umas às outras, tentando se organizar", disse. Ele insistiu em que o país precisa de ajuda internacional para ajudar as vítimas e resgatar os cadáveres.
Ele disse que é necessário recuperar o aeroporto da capital, que precisa voltar a funcionar para receber cargas de ajuda humanitária e pessoal especializado.
Cenas de caos tomaram conta das ruas da capital, Porto Príncipe, com pessoas desesperadas caminhando entre os escombros da empobrecida cidade.
O palácio presidencial foi reduzido a ruínas, com suas cúpulas derrubadas sobre as paredes. Préval e sua mulher não estavam no prédio no momento do tremor.
Os governos do Brasil e de outros países se mobilizaram para enviar ajuda o mais rápido possível.