Desde que o desaparecimento e assassinato de Eliza Samudio começaram a ser investigados pela polícia mineira, em junho de 2010, mortes e atentados contra envolvidos no caso acirraram ainda mais a busca por culpados.
A morte do primo do jogador Sérgio de Rosa Sales, o Camelo, foi o caso mais emblemático. Acusado no processo, ele era uma das testemunhas mais importantes do caso.
Sérgio chegou a declarar à polícia que Bruno esteve na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, onde Eliza teria sido morta, mas depois voltou atrás e afirmou que fora ameaçado e torturado para falar.
Depois de ficar preso por um ano e um mês, ele ganhou a liberdade provisória em 2011, mas foi assassinado um ano depois.
Em agosto passado, dois homens em uma moto se aproximaram e dispararam em sua direção. Ele correu em direção a um barracão na rua, em busca de proteção, mas o atirador foi atrás e disparou outras vezes, uma delas na cabeça.
Durante as investigações a polícia descartou relação com a morte de Eliza e disse se tratar de crime passional. Sérgio assediou uma mulher, e seu amante o matou. O casal foi preso.
No mesmo mês que Sérgio foi morto, Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro, sofreu duas tentativas de homicídio em menos de 24 horas.
No primeiro, ele estava num bar e foi atingido de raspão. No dia seguinte, quando saia com a noiva, dois disparos atingiram o carro do casal. Eles não foram atingidos.
A polícia disse que os atentados não tinham relação com o caso Eliza, e sim com o assassinato de um traficante da região.
Cleiton ficou preso durante o inquérito policial do caso Eliza porque dirigiu o carro do goleiro que trouxe Eliza do Rio para a região metropolitana de Belo Horizonte. Mas, por falta de provas do envolvimento, não foi indiciado.
Graziele Beatriz Leal de Souza foi morta a tiros em janeiro de 2011. De acordo com a polícia, ela estava na casa Geisla Leal, que cuidou do filho de Eliza após seu desaparecimento.