O jornalista Rodolfo Fernandes, diretor de redação do jornal O GLOBO, morreu na tarde deste sábado, na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. Rodolfo tinha 49 anos e lutava desde 2009 contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA), diagnosticada em julho daquele ano.
No estágio final da doença, Rodolfo enfrentava insuficiência respiratória. Mesmo assim, trabalhou incansavelmente até a última quinta-feira na redação do GLOBO.
Filho do jornalista Hélio Fernandes, Rodolfo começou a carreira aos 16 anos de idade na "Tribuna da Imprensa", onde teve breve passagem. Depois, em Brasília, trabalhou na "Última Hora", no "Jornal de Brasília", na "Folha de S. Paulo" e no "Jornal do Brasil", onde entrou em 1985.
Em 1989, transferiu-se para a sucursal do GLOBO em Brasília, onde foi coordenador de política e chefe de redação até voltar para o Rio, em 2000. Foi editor de Política até 2001, quando virou diretor de redação.
Rodolfo deixa a mulher, a economista Maria Silvia Bastos Marques, e dois filhos, Felipe e Letícia, do primeiro casamento, com Sandra Fernandes.
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial de três dias e dará nome a uma escola do estado em homenagem a Rodolfo. Amanhã, o Flamengo - time pelo qual o jornalista era apaixonado - entrará em campo de luto no clássico contra o Vasco, e fará também um minuto de silêncio.