Na última quinta-feira, o francês Remi Lucidi, conhecido pelo público como "homem-aranha da vida real", acabou morrendo após cair do 68° de um prédio em Hong Kong. O frânces ficou conhecido mundialmente através de sua rede sociais, onde mostrava sua rotina escalando prédios e postando fotos e vídeos do topo de qualquer tipo de construção, desde arranha-ceús a torres, onde praticava acrobacias um tanto quanto perigosas.
Apesar de parecer uma vida radical e cheia de adrenalina, o esporte do rapaz é considerado ilegal, Remi tinha o histórico de escalar estruturas em todo o mundo sem a devida permissão de autoridades ou responsáveis. O homem se aventurava por edifícios, pontes, guindastes, antenas e arranha-céus. Em publicações, o rapaz mostrava sua agilidade com a escalada, no alto de construções em vários países diferentes como Portugal, Bulgária, França, Colômbia, Polônia e Dubai.
Em sua última publicação, postada na última segunda-feira (24), o homem compartilhou uma foto em seu perfil do Instagram, mostrando de forma ampla a cidade de Hong Kong. A foto mostrava o lugar de um ângulo de cima. Agora, após a notícia de sua morte, a publicação está repleta de comentários de seus seguidores, proferindo homenagens e mensagens de carinho ao fótografo. "Ele morreu fazendo o que amava! Viveu sua vida plenamente. Poucos podem dizer isso", afirma um dos comentários.
De acordo com o jornal americano South China Morning Post, Remi Lucidi tinha apenas 30 anos quando cometeu um descuido e caiu enquanto tentava escalar até o arranha-céu do residencial Tregunter Tower. O jornal conta que no dia do acidente, Remi teria chegado a portaria do prédio explicando que havia ido visitar um amigo que residia no 40º andar. O segurança responsável ainda tentou impedir o homem após averiguar o fato e descobrir que o suposto amigo nem conhecia o frânces, mas ele conseguiu escapar entrando no elevador, desde então, nunca mais foi visto.
Após Remi sumir no elevador, algum tempo depois, imagens das câmeras de segurança do residencial mostraram que o frânces ainda havia chegado ao 49º andar. Ele havia subido de escada até o topo do prédio, com 68 pisos no total, e 220 m de altura. À imprensa local, as autoridades informaram que o fotógrafo havia sido visto com vida pela última vez às 19h38, quando veio o relato de um dos apartamentos da cobertura, de que ele havia batido na janela a procura de ajuda, o que levou uma funcionária a acionar as autoridades. Uma fonte do South China Morning Post afirmou que Remi estava preso do lado de fora da cobertura, quando pediu ajuda na janela.