Morre em São Paulo aos 63 anos, o cantor espanhol Manolo Otero

Otero, de 63 anos, faleceu nesta quarta-feira no Hospital das Clínicas de São Paulo

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O cantor espanhol Manolo Otero, uma das vozes românticas de maior sucesso nos países latinos nas décadas de 70 e 80, morreu na cidade de São Paulo, onde morava há anos, informou nesta quinta-feira uma pessoa próxima ao artista.

Otero, de 63 anos, faleceu nesta quarta-feira no Hospital das Clínicas de São Paulo, onde estava internado por causa de um câncer de fígado, descoberto há pouco tempo, como informou por telefone à Agência Efe Evandro Segato, da Vibra Produções, empresa que o representava no Brasil.

"Fomos pegos de surpresa, ninguém esperava por isso", declarou Segato, quem contou que o artista morava na cidade de Indaiatuba, nos arredores de São Paulo, com sua mulher e produtora artística, a brasileira Celeste Ferreira.

Segundo Segato, Manolo Otero perdeu em dezembro sua mãe. Depois disso viajou à Espanha para resolver assuntos familiares e quando retornou ao Brasil, neste ano, descobriu a doença em estágio avançado.

Por decisão de sua esposa, o artista, nascido em Madri, será cremado nesta quinta-feira no cemitério da cidade de Santos, adiantou Segato à Efe.

Manolo Otero começou a estudar canto aos 14 anos com sua madrinha, que era professora de piano e diretora do coral da filarmônica de Madri, como consta em seu site oficial.

O artista, que estudou Filosofia e Letras na Universidade de Madri, gravou seu primeiro disco em 1975, com o título de "Todo el tiempo del mundo", sucesso de vendas nos países latinos e também no Brasil.

Em 1973, ele casou-se com a atriz e cantora María José Cantudo, com a qual teve um filho, Manolo Otero Júnior, e de quem se divorciou em 1979.

O intérprete de "Vuelvo a ti", "Bella mujer" e "Qué he de hacer para olvidarte", figurou nos palcos até pouco tempo. No ano passado, ele apresentou-se nos Estados Unidos, Colômbia, Venezuela e Bolívia.

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