Os contêineres com inúmeros objetos e mais de 400 mil cartas recebidas pelo ex-presidente Lula durante seus dois mandatos tiveram o deslacre e a liberação autorizados pelo juiz Sergio Moro.
O material está guardado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e aguardava, segundo a colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, o término da ação judicial que apontava irregularidades no armazenamento.
Na acusação, o líder petista e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, tiveram de responder sobre suposta lavagem de dinheiro e corrupção passiva diante do fato de a OAS ter pago a manutenção do acervo.
Moro absolveu a dupla e, agora, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidirá se a sentença do juiz de Curitiba será mantida ou não.