Uma modelo australiana de 27 anos sofre com uma condição raríssima que fez com que os seios dela crescessem 31 cm em apenas um ano, sendo que ela já tinha 100 cm de busto anteriormente.
Segundo o tabloide britânico Daily Mail, a jovem, que é mãe de um filho, procurou atendimento médico após sentir muitas dores nas costas e ombros devido ao tamanho dos seios.
Ela acabou diagnosticada com gigantomastia, "uma condição rara caracterizada pelo crescimento excessivo das mamas", segundo o Centro de Informações de Doenças Raras e Genéticas dos EUA.
Ainda de acordo com o órgão, a gigantomastia "pode ocorrer espontaneamente, durante a puberdade ou gravidez, ou durante o uso de certos medicamentos".
A Cleveland Clinic, um dos mais respeitados centros médicos dos Estados Unidos, ressalta que a condição é "quase sempre benigna", ou seja, não cancerosa.
"A velocidade com que seus seios crescem pode variar, de algumas semanas a vários anos", explica em seu site, ao salientar que apenas 300 casos foram reportados até agora em todo o mundo.
A gigantomastia pode ser de quatro tipos:
• juvenil: quando se manifesta durante a puberdade;
• gestacional: quando o crescimento excessivo dos seios ocorre durante a gravidez;
• induzida por drogas ou medicamentos; e
• idiopática: tipo mais frequente e cuja causa não é identificada.
A modelo disse que teve a saúde mental afetada pela doença porque as pessoas têm "olhares maldosos" quando a veem.
“No começo foi divertido e interessante ver o quanto eles [seios] estavam crescendo, mas recentemente comecei a ficar desconfortável e me pego desejando ter seios de tamanho normal. Eu luto para encontrar roupas que caibam no meu busto e acabo usando apenas camisetas grandes. Existem opções muito limitadas para mulheres com busto maior, especialmente se você não quiser mostrar o decote", desabafou.
Os sintomas da gigantomastia incluem infecções ou lesões de pele nos seios, dores no pescoço e costas, problemas de postura, perda de sensibilidade nos mamilos e dor nas mamas.
O tratamento pode envolver o uso de medicamentos, como tamoxifeno, medroxiprogesterona, danazol e bromocriptina.
Em alguns casos, os médicos podem optar pela redução dos seios ou até mesmo pela mastectomia, que é a retirada completa das mamas.