A modelo inglesa Chloe Ayling, de 20 anos, passou por momentos de terror ao ter sido drogada e sequestrada em Milão (Itália), onde havia ido para participar de uma sessão de fotos. Ela seria vendida por seus sequestradores em um leilão online. As informações são do Mail Online.
Em depoimento, Chloe contou que foi rendida por dois homens quando chegou para a sessão de fotos, e depois foi mantida em cativeiro por seis dias. Ela teria recebido uma injeção que a dopou: "Quando eu acordei percebi que estava no porta-malas de um carro com os pulsos e tornozelos algemados. Estava dentro de uma mala e só conseguia respirar por um buraco. Foi uma experiência terrível".
Segundo a polícia, Chloe foi levada para a cidade de Borgial, no noroeste de Turim. "Ela foi dopada com quetamina, trancada dentro de uma mala e levada durante horas dentro de um carro. Imagine se ela tivesse asma", declarou o promotor italiano Paolo Storari para a reportagem da BBC.
Algemada a um móvel de madeira por seis dias, Chloe foi encontrada por policiais no dia 17 de julho. Eles a levaram ao consulado inglês em Milão, onde descobriram que os sequestradores haviam iniciado vários leilões na internet para a venda de mulheres raptadas. Ele ainda teria entrado em contato com o agente da modelo e requisitado a quantia de US$ 300 mil para impedir que ela fosse vendida no leilão. Ele disse que trabalhava para o "Black Death Group", uma organização que faz operação na 'deep web', a internet profunda.
O sequestrador teria dito que iria liberar a modelo pois não sabia que ela tinha um filho pequeno, e que a organização não negocias mães. Um suspeito, o polonês Lukasz Herba, de 30 anos, foi preso. As investigações tem a cooperação das autoridades inglesas, polonesas e italianas.