O ministro da Sa?de, Jos? Gomes Tempor?o, descartou a interven??o federal em Estados do Nordeste com problemas de gerenciamento na sa?de p?blica. Para o ministro, a greve dos m?dicos deve ser tratada entre o Estado, os hospitais e os funcion?rios. Em Alagoas, a paralisa??o durou 88 dias e terminou na ?ltima quinta. Na Para?ba, apesar do final do movimento, duas pessoas morreram ? espera de cirurgias cardiovasculares.
Em entrevista ? Globonews, o ministro afirmou que pediu ontem ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, o desbloqueio de R$ 2 bilh?es de verbas previstas no or?amento da Uni?o. O dinheiro deve ser usado emergencialmente na corre??o da tabela do Sistema ?nico de Sa?de (SUS) e no aumento do repasse de recursos para Estados e munic?pios.
Tempor?o considera o sal?rio dos m?dicos do Nordeste "muito baixo". Para ele, o sistema p?blico de sa?de depende da CPMF. O tributo "? absolutamente central para a sustenta??o financeira da pol?tica de sa?de p?blica. Do or?amento do minist?rio (R$ 43 bilh?es), R$ 16 bilh?es vem da CPMF", disse.
Segundo o ministro, sem esses recursos, os programas de vacina, transplantes, compra de medicamentos para portadores da aids seriam interrompidos.
Para?ba
Ap?s intensa troca de acusa?es, a proposta de retorno ?s atividades por 60 dias partiu do presidente da Cooperativa dos Cirurgi?es da Para?ba, Marcos Maia, nessa sexta-feira.
A Secretaria de Sa?de do munic?pio tem um prazo de 10 dias para elaborar e apresentar um cronograma de negocia?es. Ficou decidido tamb?m que durante o per?odo nenhum hospital ser? descredenciado pelo SUS para atendimento dos pacientes card?acos.
Alagoas
Em Alagoas, o governador Teot?nio Vilela Filho (PMDB), aceitou a proposta de aumento de 39% no sal?rio dos m?dicos, reivindicada pela categoria. Pela proposta do governador, o aumento ser? dado em cinco parcelas, que se estendem at? abril de 2008.