O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) confirmou que pediu a prisão preventiva da atriz de filme pornô Laryssa Oliveira, de 25 anos, mais conhecida como ‘Rafa Zaqui’. A atriz é acusada de tráfico de drogas, depois que foi presa no ano de 2016, na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo.
O pedido de prisão de Laryssa se deu após a atriz desrespeitar a medida cautelar por não comparecer a todos os atos processuais.
Dia da prisão
Segundo informações, Laryssa foi presa no dia 9 de maio de 2016 em flagrante com drogas. Ao ser detida, ela informou que estava comprando drogas no local quando foi surpreendida pelos policiais. Apesar do argumento, a promotoria, que se baseou no inquérito policial, apontou naquele mesmo ano que a quantidade de drogas e as circunstâncias da apreensão "demonstraram a finalidade de tráfico", a denunciando pelo crime.
Segundo os investigadores, ela explicou às autoridades que vendia drogas para complementar a renda obtida durante a produção dos filmes. De acordo com a polícia, a jovem foi presa durante uma operação que visava intimar moradores do bairro Jardim Guassú que forneciam drogas para a região. Ela foi flagrada mexendo em sacos com drogas enterrados, e teria afirmado que vendia cada cápsula por, aproximadamente, R$ 10. Além disso, segundo a Polícia Civil, ela já havia sido detida um mês antes, em Santos, também por tráfico de drogas, mas foi liberada em seguida.
Alvará de soltura
A atriz foi presa após o flagrante, ficou três dias encarcerada, mas um juiz acatou pedido do advogado de defesa e concedeu alvará de soltura (liberdade provisória). Porém, ela teria que cumprir medida cautelar em São Vicente, não podia sair da cidade e precisava comparecer em juízo, nas condições fixadas pelo magistrado, para informar e justificar atividades. Porém, essa medida cautelar, segundo o Ministério Público, não foi cumprida.
Advogado não sabe da cliente
O advogado de defesa de Laryssa, João Carlos de Jesus Nogueira, explicou que a ré encontra-se em local incerto. "Ela está em local não sabido. Muitas pessoas acabam confundindo a liberdade processual com absolvição, e com isso acabamos perdendo contato. Muito embora tenha meu nome no processo, a representando, infelizmente perdi o contato com ela", alega.