O militar do Exército, de 19 anos, suspeito de estuprar um menino de 11 anos, foi preso em Peruíbe, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil na cidade cumpriu mandado de prisão temporária, válida por 30 dias, pelo crime de estupro de vulnerável. Após o vencimento do prazo, será solicitada sua prisão preventiva.
Segundo informações da polícia, o abuso ocorreu no último dia 11, mas o suposto autor só foi reconhecido e detido no sábado (24). Por não ter ocorrido flagrante, ele foi solto no mesmo dia. No entanto, o Plantão Judiciário de Itanhaém expediu o mandado de prisão contra o militar, cumprido na noite deste domingo.
A vítima reconheceu o autor do abuso e a mochila que ele usava no dia do crime, que era vermelha, com detalhes em preto, uma foto do personagem Homem de Ferro e os escritos "Iron Man". A bolsa também foi apreendida pela polícia. Porém, o suspeito nega que tenha cometido o crime, e afirma ter encontrado a mochila, que não era dele.
As investigações ficarão a cargo da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Peruíbe, e o suspeito ficará sob custódia do 2º Batalhão de Infantaria Leve de São Vicente (2º Bil). Segundo a Polícia Civil, o Exército já foi comunicado sobre o caso.
O caso
Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu no momento em que o menino voltava para casa do Ginásio de Esportes da cidade, onde praticou exercícios físicos. Ele foi abordado no meio do caminho e levado para um matagal, onde o suspeito praticou o abuso. O militar ainda teria torcido o braço da vítima, antes de abandoná-la no local.
Após o estupro, o menino passou mal, foi socorrido e levado ao Pronto Socorro da cidade, onde foi constatado o abuso. Ele descreveu para os pais o autor do crime e informou o tipo de mochila que ele usava. Ao avistarem um suspeito com as mesmas características, os pais da vítima acionaram a polícia.
Por meio das câmeras de monitoramento do bairro, equipes conseguiram localizar o suspeito na Praça Melvin Jones. Viaturas da Polícia Militar e do Trânsito do município realizaram o cerco e detiveram o suspeito, que foi levado para a Delegacia Sede de Peruíbe. No distrito, ele foi reconhecido pela vítima. O militar, no entanto, negou que cometeu o crime.