A Universidade Estadual do Piauí comemorou nesta quarta (20) a notícia de que o Mestrado Acadêmico em Letras da instituição elevou sua nota no conceito CAPES das pós-graduações. O programa tinha nota 3 e agora tem nota 4, que é a nota máxima, devido à qualificação maior dos docentes envolvidos, maior produção de artigos científicos e uma série de outros critérios bem avaliados.
O resultado da avaliação foi muito positivo para a UESPI, na visão da vice-reitora e docente do Mestrado, Bárbara Melo: “Essa nota é a nota máxima para os programas que só tem mestrado e nos habilita a submeter um projeto de doutorado. Eu como professora do curso fico muito feliz e parabenizo a todo o corpo docente do curso, em especial a professora Algemira, que tem sido uma coordenadora zelosa e cuidadosa, à PROP e sua equipe que não mede esforços para nos dar todas as orientações e ao reitor Nouga, que sempre fortaleceu a pesquisa e a pós-graduação na instituição”, destaca.
O aumento do conceito representa um reconhecimento da qualidade do curso ofertado pela instituição, visto que a avaliação da CAPES é bastante criteriosa, de acordo com o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Geraldo Eduardo da Luz: “Eles levam em consideração a produção científica dos professores, a produção em conjunto com os alunos, o número de egressos, o tempo de formação, a infraestrutura, capacidade que o corpo docente tem de captar recursos para a manutenção do programa”, elenca o pró-reitor.
O feito da UESPI foi planejado, pois foi convidada uma consultora da CAPES, três anos atrás, para orientar a coordenação do programa e apontar o que deveria ser melhorado para se chegar ao conceito 4. Além dela, o coordenador da área de Letras da CAPES também veio para a UESPI algumas vezes, e o programa foi se adequando, finalmente culminando com essa elevação de nota. “A universidade está muito feliz porque isso é fruto de um planejamento e de uma execução de forma competente e efetiva desse planejamento, e isso também mostra que a UESPI como um todo tem a capacidade de ofertar cursos stricto sensu de qualidade, como já faz com a graduação”, destaca Geraldo.
O resultado também foi comemorado pela coordenadora do Mestrado Acadêmico em Letras, Algemira Macedo: “É um resultado fruto de muita insistência, pois desde que o programa foi fundado, em 2011, nós trabalhamos no sentido de sempre cumprir com as diretrizes da CAPES, atender não só a parte física, mas a parte de pessoal. É um prêmio para a universidade porque é um curso novo e há cursos com mais tempo que não conseguiram essa melhoria”, afirmou.
Ainda de acordo com a coordenadora, o salto qualitativo enche de honra os professores e alunos do curso. Ela acrescenta que outros fatores que contribuíram para a elevação foi a participação dos professores em eventos, o fato de alguns professores terem cursado recentemente pós-doutorado e escrito livros e artigos em revistas de alto nível de acordo com os critérios da CAPES.
Algemira também informou sobre um evento que o mestrado irá realizar em 2018: “No próximo ano receberemos na UESPI um evento da ABRALIN, Associação Brasileira de Linguística, e seremos os organizadores locais. Esse evento vai trazer uma média de 500 participantes, e isso dá mais visibilidade ao nosso programa, que já tem o Colóquio de Gênero e o África Brasil, e agora estamos trazendo esse evento nacional de uma associação importante para os estudos da área de Letras. Isso marca que nosso programa começa a ser respeitado nacionalmente e visto como um produtor e difusor de conhecimento”, finaliza.
Além do Mestrado Acadêmico, a UESPI possui um Mestrado Profissional em Letras, também conceito 4 na CAPES, realizado em associação nacional e voltado a professores da educação básica.