A juíza de fiscalização da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, Daniela Barbosa Assunção de Souza, determinou, nesta terça-feira (19), a suspensão do serviço do aplicativo de mensagens WhatsApp em todo o Brasil. Mas alguns usuários podem continuar se conectando ao aplicativo.
Cerca de 2 milhões de pessoas continuam a se conectar através do aplicativo devido utilizá-lo através de Wi-Fi empresarial, que pode usar endereços estrangeiros para acessar a rede e há aqueles que não são clientes das operadoras que receberam a ordem para bloquear o acesso ao WhatsApp.
Usuários de operadoras como Algar, com cerca de 1,7 milhões de usuários de banda larga fixa e linhas de celular em São Paulo, Minas Gerais e no Centro-Oeste do país; Sercomtel, com 226 mil usuários em Santa Catarina e Paraná, podem continuar com acesso normal ao app, como aconteceu em maio deste ano, quando o aplicativo ficou fora do ar por 25 horas. Até as 16h desta terça, as empresas não haviam sido notificadas sobre a decisão de bloqueio do aplicativo.
Em maio, as grandes empresas de telefonia móvel e fixa do Brasil receberam a ordem para bloquear o aplicativo. Vivo e Net bloquearam em toda a rede de banda larga fixa, o que impediu o acesso por Wi-Fi. Vivo, Claro, Oi, Tim e Nextel também bloquearam o app. Essas empresas respondem por 256,2 milhões de linhas de celulares.
Vale lembrar que usuários de fora do Brasil têm acesso normal ao WhatsApp, que só foi bloqueado por operadoras nacionais.