O mercado de semijoias tem crescido consideravelmente no estado do Piauí e mais especificamente no mercado teresinense. O ramo da atividade é considerado por empresários como sendo lucrativo, pelo fato de ter grande demanda.
De acordo com dados do McKinsey Global Institute, a previsão é a de que as vendas do setor cheguem a US$250 milhões por ano até 2020, em todo o mundo. E no Brasil, as cerca de três mil empresas existentes, no ramo de comercialização desse tipo de semijoias e bijuterias, faturam juntas cerca de R$ 600 milhões por ano.
Outro estudo, divulgado pela GFK, coloca o Brasil entre os países mais vaidosos do mundo, e a compra de semijoias está entre os principais fatores para realçar a beleza. Esse crescimento é atribuído também aos homens,que deixaram de ser meros presenteadores, para fazer parte do público consumidor.
O empresário Rodney Rangel conta que desde 2003, ele e a esposa, Lucianna Rangel, trabalham no mercado de semijoias finas e escolheram Teresina, para expandir o ramo de atividade. A loja do casal foi inaugurada recentemente na capital piauiense.
“Levar o nosso negócio para outros estados sempre foi a nossa intenção. E Teresina sempre foi um dos mercados alvo por questões de logística e de empatia do povo piauiense com o povo do Ceará. Além disso, percebemos uma carência do mercado de Teresina com esse segmento em específico. Vimos muita biju, mas essa não é a nossa área. Esperamos uma boa recepção do público de Teresina”, afirma o empresário.
Venda de semijoias cresce no final do ano
Na opinião da gerente de uma loja de semijoias, localizada também em Teresina, Rose Silva, o mercado piauiense tem sido promissor, ao longo de dez anos de existência da loja. Segundo ela, o estabelecimento comercial trabalha com prata, aço e semijoias, mas são estas últimas que"brilham" aos olhos dos consumidores, nos finais de ano.
"As semijoias são muito vendidas ao longo do ano, mas quando chega no mês de dezembro, talvez pelas festas de finais de ano,percebemos que as vendas aumentam muito, em relação aos demais meses do ano", reforça a gerente.
A empresária do ramo de moda, Karuana Carvalho, consumidora também de semijoias, comenta sobre a qualidade de algumas peças, que de tão bem desenhadas e com qualidade de acabamento, mais parecem joias. "A gente fica até com vergonha, entre aspas, de falar que é uma semijoia, porque na verdade é uma joia", diz a empresária, acrescentando que está muito feliz com o crescimento do mercado de semijoias em Teresina.