A junta médica que acompanha o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) desde que ele sofreu um ataque a faca em 6 de setembro não o liberou para participar do primeiro debate deste segundo turno, que está marcado para esta semana na TV Bandeirantes. De acordo com os médicos, Bolsonaro perdeu 15 quilos e ainda está com saúde fragilizada, embora esteja se recuperando bem das duas cirurgias as quais foi submetido.
O candidato do PSL deve passar por uma nova avaliação na quinta-feira da semana que vem, dia 17, quando deve ser liberado para fazer campanha nas ruas e ir a debates.
Bolsonaro conquistou 47% dos votos válidos no último domingo (7) e vai disputar o segundo turno com Fernando Haddad (PT), que obteve 26%.
Por conta disso, Fernando Haddad se colocou à disposição para debater com o adversário até em uma enfermaria. O candidato do PT se manifestou pelas redes sociais.
"Vamos fazer uma campanha propositiva e demarcar as diferenças entre projetos. Agora, meu adversário precisa participar dos debates. Eu estou disposto a ir até uma enfermaria se for preciso para debater o Brasil. Ninguém pode ser eleito sem apresentar as suas propostas ao povo", publicou o ex-prefeito de São Paulo no Twitter.
O ex-capitão do Exército não compareceu à maioria dos debates presidenciais, já que ficou internado por 23 no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nesta terça-feira, Haddad alfinetou o concorrente sobre sua ausência nos mais recentes debates da televisão. “Como ele tem dado entrevistas, creio que ele tem condições de ir a debates. Eu nunca fugi a um debate. Nem com gripe. Espero que ele compareça”, disse.