Médicos cubanos chegam a Aeroporto do DF para retornar a Havana

Cerca de 400 profissionais de saúde que faziam parte do Mais Médico

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Centenas de médicos cubanos que estavam no Brasil pelo programa Mais Médicos iniciaram, nesta quinta-feira (22), o retorno para o país caribenho. Até o fim da noite, dois voos devem partir do Distrito Federal com destino a Havana, em Cuba.

A expectativa é de que cerca de 400 profissionais de saúde – que atuavam em diversas regiões do país – façam escala no Aeroporto Internacional de Brasília. Os voos estão previstos para decolar às 22h desta quinta e às 2h de sexta (23).

O check-in do primeiro grupo começou às 17h, em uma área do aeroporto destinada aos voos fretados (charters). Na bagagem, os cubanos levavam muitos aparelhos eletrônicos, televisores, roupas e até animais de estimação.

Em muitos casos, os cubanos chegavam ao Aeroporto JK em caminhões-baú, usados tradicionalmente para mudança.

Segundo funcionários do terminal, a imagem é comum nos voos entre Brasil e Cuba – mesmo quando há uma expectativa de retorno dos passageiros. O frete das bagagens foi feito por uma empresa privada.

O coordenador dos trabalhos, que usava uma camisa com a inscrição do Programa Mais Médicos, não quis informar se tinha sido contratado pelo governo cubano, pelo governo brasileiro ou por pessoa física.

O voo

O trajeto de 5,2 mil km entre o Aeroporto Internacional de Brasília (BSB) e o Aeroporto Internacional José Martí (HAV), em Havana, dura cerca de 7 horas. Nas companhias comerciais, o percurso costuma incluir uma conexão no Panamá.

Os voos previstos para os médicos cubanos, no entanto, são charters – ou seja, fretados especificamente para estas viagens. Os profissionais voltam para Cuba em aeronaves da estatal Cubana de Aviación, que não tem voo comercial permanente para Brasília.

Voos fretados não estão sujeitos, por exemplo, às restrições de bagagem da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nestes casos, o volume e o peso máximo das malas devem obedecer a regras específicas da companhia contratada. A restrição de explosivos, cortantes e aerossóis, por exemplo, continua valendo.

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