O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico da ex-primeira dama Marisa Letícia fez críticas aos colegas que vazaram e comentaram, com escárnio, informaçòes sigilosas sobre o estado de saúde a esposa do ex-presidente Lula no período em que ela ficou internada no Hospital Sírio-Libanês.
O caso revelado pelo jornal carioca O Globo, foi tema de artigo publicado pelo médico no jornal Folha de S. Paulo deste domingo. No texto, Kalil afirmou que a atitude dos profissionais foi uma afronta à dignidade humana e pede a punição dos envolvidos.
“As direções de hospitais e unidades de saúde precisam ser firmes e punir esse tipo de comportamento antiético de forma exemplar, eliminando das instituições elementos que profanam o princípio do sigilo e do respeito devido a qualquer ser humano”, escreveu.
Roberto Kalil Filho questionou o comportamento ético dos médicos envolvidos no caso e afirmou que eles violaram um dos princípios mais sagrados da profissão, o sigilo.
“O caso revela um dos lados perversos do comportamento humano, reprovável e absolutamente inadmissível para quem se apresenta como médico”, escreveu.
Após a repercussão do caso, o Hospital Sírio-Libanês demitiu a médica Gabriela Munhoz.
O médico neurocirurgião Richam Faissal Ellakiis também foi demitado nesta sexta-feira (3) pela Unimed de São Roque, no interior de São Paulo, por suspeita de que ele teria feito comentários agressivos nas redes sociais sobre o estado de saúde da ex-primeira dama Marisa Letícia.