Os 400 médicos cubanos que virão ao país dentro do programa federal Mais Médicos serão alocados em municípios de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com índice de mortalidade infantil 62,5% maior que a média nacional e, pelo menos parte deles, em áreas rurais.
Esse primeiro grupo de profissionais de Cuba --de um total de 4.000 até o fim deste ano-- será direcionado a 701 cidades cadastradas no Mais Médicos e rejeitadas por todos os profissionais que fizeram inscrições individuais, sejam brasileiros ou estrangeiros.
Segundo o Ministério da Saúde, esses 701 municípios abarcam uma população de 11 milhões de pessoas, 45% delas vivendo em áreas rurais. Em 68% dos casos, as cidades têm IDH baixo ou muito baixo e, em 84%, estão no Norte e no Nordeste do país.
Apesar de as 701 cidades estarem em 22 Estados, diz o governo, elas se concentram no Piauí (121), na Bahia (108) e no Maranhão (90). No total, elas fizeram a demanda por 2.140 médicos; não receberam nenhum pelo Mais Médicos até o momento.
Não estão definidas que cidades receberão os primeiros 400 médicos cubanos, que chegam ao país já neste final de semana.