O obstetra e ginecologista Christopher S. Driskill, de 42 anos é acusado de deixar a sala onde iria fazer um parto, no hospital Lea Regional Medical Center, em Albuquerque, no Novo México (EUA), para fazer sexo com uma paciente num quarto ao lado.
Ele abandonou a mulher grávida na sala com os enfermeiros. Ela estava sendo preparada para fazer o parto. Enfermeiros disseram que o médico estava bêbado, e tinha, segundo eles, hálito de quem tinha tomado uísque antes de ir ao trabalho.
O médico deixou a sala e foi até um quarto onde, segundo funcionários do hospital, transou com uma paciente que vinha assediando.
Funcionários disseram ainda que ouviram gemidos e gritos vindos do quarto onde estavam o médico e a paciente. O nome dela não foi divulgado. Não foi dito se a relação foi consensual. Há suspeitas de que tenha ocorrido estupro. A polícia está investigando o caso.
Não é a primeira vez que Driskill aparece bêbado no trabalho. Há também outros relatos de pacientes e funcionários que dizem tê-lo visto embriagado e passando cantadas em mulheres do hospital. Acusam o médico de assediar pacientes e transar com algumas delas.
O Conselho de Medicina do Novo México suspendeu o ginecologista por abuso de álcool e "comportamento inadequado". O hospital não se manifestou. Mas funcionários deram entrevistas à TV local pedindo a demissão do médico.
Antes do escândalo, o médico tinha sido eleito presidente da Sociedade Médica do estado. Existem onze acusações contra ele envolvendo assédio e consumo de álcool no local de trabalho nos últimos cinco meses.
O Conselho Médico vai decidir se revoga a licença do médico para trabalhar. Foram encontradas garrafas de bebida no escritório onde ele trabalhava.