ACOMPANHE A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA (15/05) DO JORNAL MEIO NORTE.
Superar os obstáculos, transpor os limites e surpreender-se no fim. Vencer milhões de candidatos não é uma tarefa fácil, a dedicação envolve os momentos e passa a ser o motriz das ações. Conquistar uma medalha na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é provar para si mesmo que é possível derrubar preconceitos e realizar os sonhos que motivaram toda a caminhada.
A Escola Municipal Simões Filho é um celeiro de medalhistas, com uma política de constante incentivo ao desenvolvimento intelectual dos alunos, os professores sempre divulgam e apoiam a participação em competições como a OBMEP. O jovem Yuri Christian, de 17 anos, é um bom exemplo do sucesso de tais métodos, proveniente de uma família simples e bastante empenhado em seus objetivos, o estudante conquistou entre os anos de 2006 e 2011 quatro medalhas na disputa (duas de prata e duas de bronze), elevando o nome da instituição. ?A escola prepara os alunos, recebemos reforço e os professores ficavam sempre antenados, nos informado sobre as competições?, afirma. Atualmente, cursando o ensino médio, já não faz mais parte do quadro de estudantes da Simões Filho, porém, demonstra todo o carinho e respeito pela escola. ?Sempre existia um incentivo?, destaca.
Wenderson da Silva é outro campeão do ensino; em 2011 foi medalha de ouro na OBMEP e aponta para uma naturalidade surpreendente. ?A conquista foi casual, a única coisa que eu tinha para estudar era o banco de questões da Uespi (Universidade Estadual do Piauí)?, revela. O foco agora é ganhar mais medalhas em outras competições. ?Sempre estudei em escola pública?, declara. O esforço do aluno é visível. ?Vinha todo dia a pé pro Simões Filho, agora que estou no ensino médio, estudo no IFPI (Instituto Federal do Piauí)?, completa.