Máscaras reutilizáveis são aliadas na prevenção do Covid-19

Desde os primeiros casos de coronavírus no Piauí, a situação ocasionou uma grande demanda frente à produção regular de máscaras de proteção descartáveis.

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Como estratégia de prevenção, o Ministério da Saúde ampliou a recomendação do uso de máscaras. A produção de simples modelos feitos de tecido, em razão da escassez de máscaras descartáveis, deve funcionar como uma barreira na propagação do Covid-19. 

Desde os primeiros casos de coronavírus no Piauí, a situação ocasionou uma grande demanda frente à produção regular de máscaras de proteção descartáveis.

Agora, para que não falte proteção para a população e escassez de máscaras aos profissionais de saúde que trabalham na assistência às pessoas doentes, o Ministério da Saúde tem incentivado a população a fabricar suas próprias máscaras de pano.

CRÉDITO: Samara Noleto

O equipamento, além de ser um bom aliado no combate à propagação do coronavírus, é simples, já que não exige grande complexidade na sua produção.

Entretanto, para ser eficiente, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações. Ela precisa ter pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros. Essas máscaras também precisam de uma higienização correta e constante. 

Para facilitar o acesso, uma família de Teresina decidiu assumir a função de fabricar máscaras para colegas proprietários de farmácias e supermercados. Com a recomendação geral e em solidariedade aos profissionais de saúde que sofrem com o comprometimento do estoque de máscaras, as produções aumentaram. 

A empresária Samara Noleto resolveu utilizar o material da sua empresa especializada em enxoval de bebê.

"Nós pegamos os tecidos dos enxovais e começamos a confeccionar máscaras para alguns amigos que têm empresas. Postamos nas redes sociais como Instagram e começamos a produzir", informou.

Como as funcionárias da empresa estão afastadas, em razão do decreto que proíbe a execução de serviços não essenciais, Samara resolveu unir a família para ajudar no trabalho.

"Na produção estão eu, minha mãe que é a Auricelia Noleto, proprietária da empresa, meu irmão Roberto e meu pai. Está sendo uma produção familiar", declara.

A empresária conta que faz por dia uma média de 30 máscaras, todas 100% algodão, forro duplo, lavadas e higienizadas, seguindo o padrão recomendado pelo Ministério da Saúde. Além de seguras, as máscaras feitas pela famílias são personalizadas em diversas estampas e cores e carregam o valor acessível de R$ 4,00.

Produção na UFPI

O curso de Moda da Universidade Federal do Piauí (UFPI) também iniciou os trabalhos de confecção das máscaras de proteção. A atividade acontece sob a coordenação do professor Dr. Jeferson Mende de Souza e do Diretor do Centro de Ciências da Educação, Dr. Luís Carlos Sales, com alunos voluntários que aceitaram o desafio de produzir mais de 10 mil máscaras de proteção para o Hospital Universitário.

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