Marinha e FAB esperam resultado concreto em 6º dia de busca

Aeronaves da Força Aérea Brasileira vasculham a área delimitada pelas buscas

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A Marinha e a Aeronáutica continuam as buscas por destroços do Airbus A330 da Air France, que caiu na noite de domingo. "Estamos bastante atentos a tudo e certos de que hoje a operação poderá trazer resultados mais certos", disse neste sábado, no Cindacta 3, em Recife, o vice-chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, major Jorge Amaral.

Aeronaves da Força Aérea Brasileira vasculham a área delimitada pela pelas buscas, próximo ao Arquipélago de Fernando de Noronha, desde a madrugada. Ao todo, três navios da marinha e 14 aeronaves - duas francesas - tentam localizar e resgatar vestígios quer ajudem a esclarecer o que houve com o avião.

A Aeronáutica marcou para uma entrevista coletiva no Cindacta 3 para passar mais detalhes sobre as atividades de hoje. Segundo a assessoria, o tempo em alto-mar é ruim, mas não compromete as buscas.

O acidente

O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).

De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.

Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.

A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).

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