A concentração da Marcha das Margaridas realizada pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI), sindicatos e movimentos sociais, acontece na manhã desta segunda (06) na Praça da Liberdade. O governador Wellington Dias está no ato e vai na marcha com a população.
O ato teve início nas primeiras horas do dia. Este ano a marcha leva o tema “Margaridas dizem não à Medida Provisória nº 871, Não a Reforma da Previdência e Não a todos os tipos de violência contra a Mulher para o centro da Capital. O Governado do Estado, Wellington Dias enfatizou que a marcha das Margaridas este ano tem uma valorização a mais.
"A luta das Marchas das Margaridas é a luta do povo brasileiro, um povo que está preocupado com os rumos do país. Se quisermos 'estancar' o desemprego temos que fazer como fez o ex-presidete Lula, temos que garantir investimentos principalmente focando em quem mais precisa ná área de água, luz para todos, minha casa minha vida, de um lado garantiremos que o dinheiro resolva o problema de quem precisa, fazer para os mais pobres emprego e renda", pronunciou.
"Estamos juntos nessa luta, sei da minha responsabilidade como gorvernador e das causas contra a violência. Mulheres que são espancadas, assassinadas muitas vezes dentro de casa. Temos que conduzir garantias dos direitos das mulheres", completa o governador.
A Deputada Federal, Rejane Dias (PT), denunciou as formas de retirada de direitos e afirmou que não aceita esta reforma da previdência durante a concentração da Marcha.
"O Paritdo dos Trabalhadores (PT) não votará na reforma da previdência da forma como chegou porque ela é altamente prejudicial aos trabalhadores do campo e da cidade, as mulheres, aos idosos, as pessoas com deficiência, então o pacote que chegou lá é um pacote de maldade contra os mais pobres e vocês podem estar cientes que eu tenho um lado e o lado é dos mais pobres", disse Rejane.
Trabalhadoras mulheres também lembraram de mulheres assassinadas no campo. A multidão seguiu em caminhada pacífica com faixas, cartazes e palavras de ordens pelas principais avenidas da cidade.A Marcha é uma comemoração aluziva ao dia Internacional das Mulheres.
O Presidente da Central única dos Trabalhadores ( CUT-PI), Paulo Bezerra, frisa que os 224 municípios estão sendo representados pelos membros da FETAG. "A Marcha é simbolicamente uma resistência dos trabalhadores e trabalhadoras do campo do Piauí e nós estamos agregando essa luta com o objetivo de resistir a reforma", reforçou.