A coleta de lixo e o tratamento devido para cada tipo de material tem grande importância sobretudo para a preservação do meio ambiente. Enquanto os elementos biodegradáveis levam até seis meses para se decomporem, matérias como as garrafas pet podem levar mais de 600 anos para isso. A ação é importante, no entanto, no Brasil são poucos os municípios que fazem isso.
Segundo a pesquisa de orçamentos Familiares 2008-2009 ? Perfil das Despesas do Brasil divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Maranhão é o estado que tem o menor índice de lixo coletado (51,1%). Em Timon, os lixões irregulares chegam a mais de 15 e todo o lixo segue para o aterro sanitário sem a devida separação.
Como o da Rua São Marcos, próximo à Avenida Presidente Médici, no bairro Mateusinho. Nesse local, o problema é constante, segundo os moradores porque a coleta é feita uma vez por semana.
Emílio Porto é funcionário da Associação dos Deficientes Visuais de Timon que fica em frente ao terreno e afirma que além de dejetos e animais mortos, até mesmo lixo doméstico é depositado no local.
?A coleta passa uma vez por semana e como os vizinhos não querem acumular lixo na porta de suas casas preferem jogar aqui?, denuncia.
Além disso, a pesquisa do IBGE apresenta outro problema no Maranhão. O estado também apresenta o maior percentual de resíduos queimados ou enterrados. E é isso que ocorre normalmente quando tem um acúmulo excessivo de lixo nos terrenos baldios em Timon.
*Matéria completa no Jornal Meio Norte de hoje (15 de setembro de 2012)