Na tarde de domingo (30) índios foram atacados no Povoado de Bahias, município de Viana no Maranhão. Os indígenas decidiram se retirar de uma área tradicional retomada e, enquanto saíam, sofreram uma investida de dezenas de homens armados de facões e 10 indígenas ficaram feridos, sendo que um deles acabou tendo as mãos lesionadas.
De acordo com o diretor técnico do Hospital Tarquínio Lopes Filho, Newton Gripp, onde o índio recebeu atendimento, não houve decepação, e sim um corte profundo. “Ele teve lesões profundas por arma branca nos antebraços, mas não decepou as mãos dele como havia sido divulgado”, afirmou.
Outros dois índios seguem internados no mesmo hospital – um deles tem traumatismo craniano, e o outro, com fraturas expostas causada por espancamento. A Pastoral da Terra, a Comissão de Direitos da OAB-MA e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) eseguem divulgando que houve, sim, decepção das mãos do índio.
A informação de que o índio teve as mãos decepadas foi confirmada pela Secretaria de Saúde que logo depois informou: "o índio Aldelir de Jesus Ribeiro, gamela de 37 anos, sofreu ferimentos com arma branca nos antebraços, apresentando fratura externa e também ferimentos por arma de fogo no tórax direito com fratura de costela".
O governador do Maranhão, Flávio Dino, usou uma rede social para falar sobre o caso e arefirmou que o índio não teve a mão decepada. "Até agora não houve nenhuma vítima com mãos decepadas. Continuamos procurando e cuidando dos 3 hospitalizados. Seguimos a procura pelas duas pessoas que teriam tido as mãos decepadas. Nossa prioridade desde a manhã é localiza-los", escreveu.