Mais de 38 categorias profissionais, em Teresina, fizeram assembléia e deliberaram greve geral nesta sexta-feira (28) contra as reformas da Previdência e Trabalhistas propostas pelo governo do presidente Michel Temer.
Os manifestantes que seguem reunidos na praça da Liberdade, centro de Teresina pedem a anulação imediata das reformas. Logo pela manhã, os manifestantes se concentraram na praça Rio Branco e saíram em caminhada passando pela Prefeitura de Teresina, Palácio do Karnak e a sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A passeata encerrou na praça da Liberdade, em frente ao Instituto Federal do Piauí (IFPI).
Além disso, aderiram ao movimentos docentes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social do Piauí, sindicatos dos Urbanitários (Chesf, Cepisa, Emgerpi/Cohab, Agespisa e Saae-Campo Maior), dos Previdênciários, da Construção Civil, Comerciários, assim como os trabalhadores rurais, o Movimento Sem-Terra (MST) e o INCRA
Os funcionários dos Correios iniciaram greve, por tempo indeterminado, na manhã de quinta-feira (27). Os funcionários dos Correios pararam as viaturas de distribuição e ficaram na frente do prédio da empresa no bairro Monte Castelo.
Manifestantes bloquearam a Ponte Juscelino Kubtischek de Teresina, por volta das 10h da manhã desta sexta-feira (28) em apoio à Greve Geral. O bloqueio durou pouco mais de cinco minutos, pois logo a Polícia Militar do Piauí foi acionada e liberou a pista.
De acordo com populares, membros do movimento paradista bloquearam a via com pneus queimados no sentido Leste-Centro e cavaletes no sentido Centro-Leste. Os pneus permaneceram fazendo muita fumaça, atrapalhando o trânsito e causando mal estar nos transeuntes, mas os veículos voltaram a fluir normalmente.
A entrada principal do Campous Ministro Petrônio Portella (Universidade Federal do Piauí) também foi alvo de protesto tendo sido fechada por professores, técnicos, terceirizados e estudantes da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), o que causou muitos congestionamentos no entorno da instituição.