A governadora em exercício Regina Sousa, suspendeu o plano de decretar emergência no Estado em função das amostras de óleo encontradas nas praias no litoral. O anúncio ocorreu na tarde dessa terça-feira (19), após análise do relatório de monitoramento enviado pela Marinha do Brasil. A conclusão é que os resíduos estão diminuindo.
“Todos os indicadores apontam que aqueles resíduos que aparecem no mar estão se diluindo e não há perspectivas que tenham mais (manchas de óleo). Todo o patrulhamento de três navios, dois helicópteros, mergulhadores, aponta que não haverá por esses dias nenhuma renovação desse óleo na praia” declarou Regina Sousa.
O relatório de monitoramento aponta que na segunda-feira (18), foram retirados da costa piauiense 300 kg de óleo na praia de Pedra do Sal e no Delta do Parnaíba, além de 5kg de óleo na praia de Atalaia, em Luís Correia. A boa notícia é que não há vestígio de resíduos na área de mangue.
A reunião de avaliação do relatório da Marinha envolveu representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar); Defesa Civil e Procuradoria-Geral do Estado.
“Por meio de navegação e monitoramento aéreo ao longo da costa do Piauí, até cerca de 20 milhas náuticas, indicou-se que não existe nenhuma ocorrência de mancha superficialmente na água. Isso não quer dizer que não exista, mas que superficialmente não foi avistado. Isso é um bom sinal, bom indício e esperamos que não haja mais aparecimento de óleo no nosso litoral” explicou o superintendente de Meio Ambiente da Semar, Carlos Moura Fé.
Equipes da Semar e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) estão coletando e analisando amostras de água nas praias do Piauí para saber o nível de ocorrência de óleo. Na última quinta-feira (14), as praias de Pedra do Sal, Peito de Moça e Atalaia foram consideradas impróprias para banho. O resultado da análise das águas pode acabar com a restrição. “Temos químicos examinando a água agora, para ver se libera o banho que o turista tanto gosta. Tudo está sob controle, não é preciso se apavorar”, concluiu Regina Sousa.