O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Vitória em Cristo e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, virou réu junto com o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes em uma ação de improbidade administrativa.
Segundo a denúncia, a prefeitura aplicou, sem licitação, R$ 1,6 milhão no evento religioso Marcha Para Jesus, em 2012. A decisão é da juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio e foi divulgada na última quinta-feira (24). A magistrada recebeu a acusação feita pelo Ministério Público.
Malafaia se defendeu em vídeo, dizendo que o evento não está ligado a “igreja nenhuma”. “A marcha para Jesus é um evento para promover paz, alegria e abençoar as cidades”, segundo ele, “a mesma coisa que a Parada Gay”, complementa, em vídeo publicado em seu canal do Youtube.
Para Malafaia, a decisão da juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio, que recebeu a acusação feita pelo Ministério Público, é parte de uma “perseguição religiosa”.