Cerca de 80 casas do Conjunto Jacinta Andrade que teriam sido invadidas ilegalmente ainda devem ser desocupada. Com a segunda fase de desocupação do conjunto, somam-se um número próximo de 200 residencias desocupadas. O objetivo é trazer os verdadeiros beneficiários para morar no local.
116 famílias invasoras já foram retiradas do Jacinta Andrade, durante a primeira fase da desocupação. Gilberto Medeiros, diretor da ADH (Agência de Desenvolvimento Habitacional), afirma que apenas 12 dessas casas não foram ocupadas pelos verdadeiros beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida, verdadeiros donos dos imóveis. Segundo ele, os que não ocuparem suas casas, perderão o direito. "O tempo já se esgotou. Demos um tempo, e a pessoa não ocupou, a casa foi invadida. Desocupamos, demos uma segunda chance, e não ocuparam.", relata.
A ADH negocia com o grupo de invasores, para que a desocupação dos imóveis seja pacífica, e já está enviando comunicados às famílias que devem sair de suas casas. Gilberto Medeiros contou que todo o trabalhado social necessário está sendo feito, se tudo correr sem confusão, o grupo terá direito a 20% das casas, o que somaria algo em torno de 40 residência. As pessoas que estão na fila de espera pelo benefício também ainda receber estas casas.
"É um processo traumático, mas necessário. Não podemos deixar a política habitacional desorganizada. Não podemos deixar que invasores, dentre eles especuladores, manchem o programa", disse o diretor da ADH. Ele comentou que o Piauí é o segundo estado com maior número de contratações do Minha Casa Minha Vida, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro.