Levantamento divulgado pela Abrelpe (Associação Brasileiras de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) aponta que o Piauí liderou o avanço na cobertura de coleta de resíduos sólidos urbanos (RSU) no período compreendido entre 2010 e 2019. O crescimento de 12,7%, o maior entre todos os entes federativos, possibilitou um incremento superior a 182 mil toneladas de resíduos coletados nos anos descritos pelo panorama, passando de 606.630 toneladas para 789.495 toneladas.
Em termos proporcionais, o salto foi de 56,5% de cobertura em 2010 para 69,2% em 2019, último ano mensurado pelo Panorama dos Resíduos Sólidos. O resultado explicita a melhora na observância das metas de preservação ambiental, ao tempo em que a destinação correta dos resíduos sólidos é imprescindível para a sustentabilidade.
O coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente da empresa Sterlix, especialista em resíduos sólidos, Rafael Marques, reitera a importância de se ampliar a conscientização quanto à gestão, reverberando o trabalho desenvolvido pela empresa, que viabilizou o salto nos índices.
"A PNRS estabelece as principais formas de como a iniciativa pública e privada devem tratar os resíduos, incentivando a reciclagem, o reaproveitamento dos materiais e a destinação correta daquilo que não tem realmente chance de ser usado novamente. Não basta descartar o lixo, é essencial o descarte correto, sustentável. Esses são eixos de preocupação e atenção na empresa, amplificar a sustentabilidade passa pelo aumento na cobertura da coleta, é um trabalho que vem sendo tocado com prioridade e daremos continuidade", apontou.
Cabe apontar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi criada em 2010 através da Lei 12.305 e é o normativo legal que dita as regras de como o Brasil deve lidar com os resíduos, assim há uma série de metas a serem cumpridas pelos gestores, visando a preservação do meio ambiente.