Mãe mostra transformação de menino adotado em estado crítico

Apesar da condição precária, o menino está muito saudável

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Filha adotiva, a norte-americana Priscilla Morse usou a adoção para salvar a vida de Ryan, um órfão subnutrido que vivia em uma instituição na Bulgária e que pesava apenas 3,6 quilos apesar de ter sete anos de idade.

Tudo começou quando a mulher, que é moradora do Tennessee (Estados Unidos), viu uma foto do menino e decidiu viajar até o outro país para conhecê-lo e trazê-lo para casa, a fim de torná-lo seu filho. "Eu simplesmente precisava cuidar dele", conta ela, segundo o "Metro.co.uk".

Assim, em julho do ano passado, a mulher viajou à Bulgária para passar duas semanas de adaptação ao lado dele e finalizar a papelada da adoção, e concluiu: a fome estava matando o menino pouco a pouco. "É um país lindo, mas eles não têm recursos para cuidar das crianças, embora façam o melhor que podem. Tudo o que ele precisava era de um tubo de alimentação", explica Priscilla.

Ela ainda conta que, embora chocantes, as fotos não mostravam o quanto ele estava mal. "Ele parecia ainda menor na vida real. Mais doente e mais frágil. Meu indicador era do mesmo tamanho que a coxa dele", relembra, acrescentando que a primeira parada de Ryan nos Estados Unidos, quando a adoção foi finalizada, foi o hospital. "Os médicos nunca tinham visto um caso parecido. Disseram que se isso tivesse acontecido aqui, seria notícia em todo o país porque era chocante demais passar fome por sete anos e sobreviver".

Apesar da condição precária, o menino está muito saudável e ganhou 7 quilos no último ano, desde sua chegada aos EUA.

Satisfeita com a evolução do filho, que já se alimenta sem usar tubo, Priscilla afirma que ele está começando a emite alguns sons, sorrir e se movimentar mais. "Ele ainda vai precisar de alguns anos, mas acho que teria morrido se nós não tivéssemos o adotado", diz a norte-americana, completando que Ryan é o menino mais feliz que ela já conheceu: "Ele acorda alegre e vai para a cama assim, raramente chora. Nossos outros filhos o amam - ele é o bebê da família".

Médicos acreditam que o menino seja portador de uma paralisia cerebral e nanismo agudo. Toda a evolução do garotinho tem sido documentada pela mãe em uma página no Facebook chamada "Saving Baby Ryan" ("Salvando o bebê Ryan", na tradução para o português).

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