Mãe faz alerta após filho beber vodka na escola para ser aceito

Ela postou a imagem do filho nas redes sociais para desabafar

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Uma mãe do estado americano da Pensilvânia publicou um alerta nas redes sociais sobre as "piores 24 horas que viveu", segundo ela, desde que deu à luz, há 13 anos. No fim da semana passada, Jo Owens precisou socorrer o filho às pressas depois que ele desabou no jardim. No hospital, a mulher se espantou com o exame toxicológico, que comprovou a ingestão de altas doses de álcool no sangue do garoto. Investigações da escola mostraram que o adolescente havia consumido shots de vodka na escola para impressionar os "jovens populares".

Jo resolveu postar a imagem de seu filho nas redes sociais para desabafar sobre a pressão de ser aceito e como ele quase morreu de intoxicação ao tentar impressionar os colegas. De acordo com a diretoria da escola, na cidade de Somerset, a vodka era levada pelos alunos ditos "populares". Os jovens propunham desafios aos colegas, e C. acabou envolvido na bebedeira por três dias seguidos. O menino teria passado mal na última sexta-feira — o dia correto não foi revelado na postagem.

"Depois de ser mãe por quase 13 anos, estas são as piores 24 horas que enfrentei. Ao encontrar C. caído no jardim, depois da escola, eu soube instantaneamente que algo estava errado. Ele disse que estava apenas cansado. Mas, ao levá-lo para dentro de casa, sua condição piorou rapidamente", contou Jo.

Segundo ela, o menino não conseguia formular uma frase sequer: enrolava a língua e expelia substâncias a todo momento. Em princípio, os médicos suspeitaram de meningite ou até de um derrame.

"Depois de três horas, o relatório toxicológico chegou e vimos que C. tinha mais que o dobro de álcool no sangue em relação ao limite para dirigir. Descobrimos com a escola que, por três dias, ele tomou shots de vodka que os meninos 'populares' levavam em garrafas de refrigerante. Ele queria impressioná-los para se integrar a eles. E quase morreu", desabafou.

Jo relatou ainda que o menino agora se arrepende e que está fora de perigo. "A pressão de ser aceito é real e pode ser fatal", escreveu a mãe, que pediu a outros pais que mostrassem a foto do filho às crianças e contassem a história.

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