Mãe e filha mortas em acidente no Canadá voltariam ao DF em setembro

Pai foi o único sobrevivente do acidente; mulher de 26 anos morreu no local.

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A família de Brasília vítima de um acidente automobilístico em Saskatchewan, no Canadá, que deixou mãe e filha mortas na tarde de sábado (24), tinha passagens aéreas compradas para voltar ao Brasil no dia 11 de setembro. A mulher, Rafaela Andrade, de 26 anos, o marido, Arthur Ramos, também de 26, e a filha, Clara Ramos, de 2, estavam no Canadá desde 2011. Ramos havia concluído uma pós-graduação no país.

Em sua página na internet, Rafaela comemorou a compra das passagens, feita em julho. Segundo ela, a família queria aproveitar o verão canadense antes de voltar ao Brasil.

De acordo com uma funcionária da residência dos Andrade, no Lago Norte, onde Rafaela cresceu, o pai, a mãe e o irmão da jovem viajaram no sábado à noite para o Canadá, logo depois que souberam do acidente. Segundo a funcionária, a família só soube da morte da jovem no momento em que desembarcou no país. Ela disse que todos estão "em choque".

A embaixada do Canadá em Brasília informou que emitiu com prioridade os vistos para a família de Arthur Ramos viajar ao país. "Lamentamos muito a situação, gostaríamos de ajudar a família de qualquer maneira que pudessemos e processamos o visto com prioridade", afirmou Ambra Dickie, segunda secretária da embaixada do Canadá em Brasília.

Uma funcionária da empresa de tecnologia de Henrique Andrade, pai de Rafaela, afirmou que o clima no trabalho é triste, e que apesar de não conhecer a jovem, todos sabiam que ela voltaria para o Brasil em breve.

Acidente

A colisão aconteceu em um cruzamento entre duas rodovias, em Saskatoon, na província de Saskatchewan. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a família das vítimas procurou o governo no domingo pedindo contatos do consulado do Brasil em Vancouver.

Segundo o Itamaraty, no momento do acidente o carro era dirigido pelo marido de Rafaela, que também é da capital federal. Ele foi levado ao hospital com ferimentos, mas não corre risco de morte.

O Itamaraty informou que o consulado entrou em contato com os familiares, com o Conselho de Cidadãos Brasileiros da região e com as autoridades canadenses e está avaliando o que pode ser feito em auxílio aos brasileiros. Não há informações sobre o transporte dos corpos para o Brasil.

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