A mãe do policial federal Lucas Valença, o Hipster da Federal, morto aos 36 anos, defende que existiu legítima defesa na parte do auxiliar de almoxarifado que atirou contra ele na noite do dia 2 de março deste anos, na zona rural de Buritinópolis, nordeste de Goiás.
A pastora Maurícia Valença compartilhou o que soube sobre a história da morte do filho em um depoimento à polícia, que o Metrópoles teve acesso. Lucas morreu de um aparente episódio psicótico quando foi baleado abaixo do peito enquanto tentava invadir uma casa.
"Foi em legítima defesa. Esse rapaz é inocente. Não tenho dúvidas disso. Ele agiu porque não era fácil manter uma situação como essa. Ele agiu em legítima defesa. Ele não é culpado", disse a mãe do Hipster em depoimento gravado.
A Polícia Civil indiciou o auxiliar de almoxarifado que matou Lucas por posse ilegal de arma, já que ele possuía uma arma de cano longo modificada e sem documentação. No entanto, o delegado Alex Rodrigues concluiu que houve legítima defesa ao atirar no policial federal. O inquérito foi remetido ao Judiciário na última terça-feira (12/4).