Um laudo preliminar sobre a morte da onça-suçuarana, que fugiu de um recinto dentro Bioparque Zoobotânico de Teresina, deve sair em 30 dias. A informação foi dada ao Meionorte.com pelo delegado William Morais, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que segue colhendo depoimentos de pessoas envolvidas na captura do animal no último sábado (04), que morreu horas depois.
De acordo com o delegado, falta apenas agora serem ouvidos os dois veterinários que atenderam a onça no bioparque após ela ter sido capturada. Foram colhidos depoimentos da equipe da guarda ambiental, a bióloga que estava presente na captura, administradores do bioparque, além dos tratadores que também estiveram na ação.
"Está sendo ouvido gente todos os dias e está faltando agora só os dois veterinários que atenderam a onça lá no parque. O cambão, a gente está pegando agora a tarde para fazer a perícia já e já encerra. Fica só esperando os laudos periciais do cambão e do próprio animal, da onça”, destaca William Morais.
A onça havia fugido da noite de quinta para sexta (03), após o seu recinto ter sido atingido e danificado durante a queda de uma árvore de grande porte, com a chuva e fortes ventos. O felino foi capturado após ter pulado o muro do bioparque nas proximidades do Terminal Rodoviário do Zoobotânico. Sua morte foi confirmada oficialmente pelas autoridades na manhã seguinte.
Em nota, o Zoobotânico de Teresina explicou que após o seu regaste com vida, o felino foi levado para um recinto, continuando o seu monitoramento pela equipe de veterinários e biólogos, que constataram algum tempo depois que o mesmo não estava bem, iniciando os procedimentos médicos-veterinários, que ‘infelizmente não impediram o seu óbito, por motivos que ainda estão sendo analisados através da necropsia’.
William Morais frisou ainda que o caso está ‘praticamente encerrado’, dependendo agora só dos laudos que serão emitidos pela perícia. Tanto o bioparque e as pessoas que participaram da captura podem ser responsabilizadas.
“Tanto esse caso, como do cavalo (que morreu após um manejo de uma equipe do Zoonoses de Teresina), está dependendo só da perícia. É aguardar o laudo e já tenho mais ou menos uma ideia dos dois casos, mas eu preciso da confirmação técnica, que é da perícia. Com isso vai dar para ter uma visão completa. Já temos um caminho a seguir, mas vou precisar dessas confirmações”, finaliza.